A Maternidade no Mundo Animal
No último domingo, 14 de maio de 2017, comemorou-se o dia das Mães aqui no Brasil e em diversos locais do mundo!
A ideia da data tem origem da Grécia antiga e começou a ser considerada em 1858 nos Estados Unidos com o objetivo de diminuir a mortalidade das crianças; aqui no Brasil foi oficializada em 1932, valorizando a estratégia feminista crescente na época.
Segundo o Aurélio, mãe: substantivo feminino
Mulher que deu à luz, que cria ou criou um ou mais filhos.
Fêmea de animal que teve crias ou que cuida ou cuidou delas.
Mas sabemos que ser mãe é muito além do que dar à luz, correto? Nós que somos mães adotivas de nossos filhos de quatro patas temos noção disso. O amor maternal não depende de espécie!
Dizem que mãe é tudo igual, só muda de nome e endereço. E de espécie? Será que muda também?
O post de hoje traz explica a maternidade animal. Como são as mamães na natureza?
Na vida humana, a maternidade é o momento da adição de um novo papel. Esse momento cria um vínculo único com seus filhos que se estende até o final da vida. É trazido com muita responsabilidade e cuidados.
Na vida animal não muda muito. É um momento vinculado à maturidade, ao instinto e a procriação da espécie, não deixando de ser uma experiência transformadora e especial.
As cadelas e gatas têm uma gestação em média de dois meses, dependendo de cada espécie e raça, em comparação aos noves meses da mulher.
O ser humano busca a presença e o apoio do parceiro, dos amigos e parentes durante a gestação até o parto; já os animais buscam locais seguros e isolam-se no momento do parto para a própria proteção e dos filhotes.
O parto na maioria das vezes é natural, exceto em casos específicos que o médico veterinário já observou durante o pré-natal (muito importante!) e saiba da necessidade de um parto assistido ou até uma cesariana.
Depois de parir, a mãe tem o primeiro contato íntimo e de enorme importância nutricional e de proteção para o filhote, pois na primeira mamada estará tomando o colostro, leite com importantes anticorpos para a proteção imunológica até o total desenvolvimento do organismo.
O filhote é dependente da mãe nas primeiras semanas de vida, pois ela é quem o deixa limpo, o protege, fornece alimento e compartilha calor. Além de os ensinar tudo que é necessário para sua futura independência.
Por mais que se tornem independentes mais cedo do que os humanos, a relação entre mãe-filho no mundo animal também é levada com muita afeição por toda vida!
Um parabéns à todas as mães seja ela qual for: mãe de gente, mãe de bicho.
SOBRE NOSSA CONVIDADA: Beliza Mouana é estudante de Veterinária, monitora de cães em creche e hotel e mamãe adotiva de dois gatinhos, Logan e Margot. Se interessa bastante pela área de comportamento animal, principalmente dos felinos e caninos.